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Atividades livres e atividades orientadas

Brincar livremente é uma atividade que deve ser privilegiada, apesar de, muitas vezes, estar esquecida ou menosprezada por diferentes agentes educativos, sendo favorecidas atividades mais orientadas, com vista à aquisição de determinadas aprendizagens através da realização de "trabalhos". Estes dois tipos de atividades (brincar livremente e propostas orientadas) devem ser postas em prática, não uma em detrimento da outra, mas sim num equilíbrio que permita que ambas se completem em prol do desenvolvimento da criança. Por vezes os educadores dão grande importância ao que a criança deve aprender e saber fazer, pondo de parte os interesses dos principais interessados: as crianças. De forma a contrapor esta situação, o educador deve estar disponível para as exigências das crianças, para ouvi-las, compreendê-las, deve ser capaz de ler os seus sinais, de compreender as outras linguagens que a criança usa para participar. Para tal, deve dar-lhe espaço para se manifestar, seja de forma verbal ou não verbal. Ao dar voz às crianças, o educador é capaz de responder às suas necessidades, apoiá-las e encorajá-las nas suas explorações, nas suas descobertas, para que realizem novas aprendizagens. Neste sentido, é importante que os educadores estejam atentos às brincadeiras livres das crianças, na medida em que, uma atividade iniciada de livre vontade, com base nos seus interesses, pode ser reveladora do nível de desenvolvimento das mesmas. Pode também fornecer as informações necessárias para adaptar o ambiente educativo, as atividades e o apoio, de forma a contribuir para um bom desenvolvimento da criança.



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